10 livros para ler em 1 dia!

10 livros para ler em 1 dia!

Livros curtos, que podem ser lidos em apenas um dia, são perfeitos para você que está querendo voltar com o hábito da leitura mas não quer se comprometer com uma leitura extensa ou para você que não tem muito tempo, mas não quer deixar a leitura de lado.

Confira 10 leituras que podem ser lidas em 1 dia:

1. Mrs. Dollaway – Virginia Woolf

Clarissa Dalloway inicia um belo dia de verão caminhando por uma Londres da qual estivera isolada. Dividida entre os preparativos de uma festa e as lembranças de um passado bucólico, ela faz o balanço da vida que tem vivido. E é assim que mergulha em emoções submersas e questionamentos existenciais, em uma viagem de autoconhecimento e reflexão que, de certa forma, é também uma viagem nossa.

2. Farenheit 451 – Ray Bradbury

Guy Montag é um bombeiro. Sua profissão é atear fogo nos livros. Em um mundo onde as pessoas vivem em função das telas e a literatura está ameaçada de extinção, os livros são objetos proibidos, e seus portadores são considerados criminosos. Montag nunca questionou seu trabalho; vive uma vida comum, cumpre o expediente e retorna ao final do dia para sua esposa e para a rotina do lar. Até que conhece Clarisse, uma jovem de comportamento suspeito, cheia de imaginação e boas histórias. Quando sua esposa entra em colapso mental e Clarisse desaparece, a vida de Montag não poderá mais ser a mesma.

3. O Estrangeiro – Albert Camus

Mais conhecida e importante obra de ficção de Albert Camus. O estrangeiro narra a história de um homem comum que se depara com o absurdo da condição humana depois que comete um crime quase inconscientemente. Meursault, que vivia sua liberdade de ir e vir sem ter consciência dela, subitamente perde-a envolvido pelas circunstâncias e acaba descobrindo uma liberdade maior e mais assustadora na própria capacidade de se autodeterminar. Uma reflexão sobre liberdade e condição humana que deixou marcas profundas no pensamento ocidental. Uma das mais belas narrativas deste século.

4. O velho e o mar – Ernest Hemingway

Depois de anos na profissão, havia 84 dias que o velho pescador Santiago não apanhava um único peixe. Por isso já diziam se tratar de um salão, ou seja, um azarento da pior espécie. Mas ele possui coragem, acredita em si mesmo, e parte sozinho para alto-mar, munido da certeza de que, desta vez, será bem-sucedido no seu trabalho. Esta é a história de um homem que convive com a solidão, com seus sonhos e pensamentos, sua luta pela sobrevivência e a inabalável confiança na vida. 

5. A filha perdida – Elena Ferrante

“A filha perdida” acompanha os sentimentos conflitantes de uma professora universitária de meia-idade, Leda, que, aliviada depois de as filhas já crescidas se mudarem para o Canadá com o pai, decide tirar férias no litoral sul da Itália. Logo nos primeiros dias na praia, ela volta toda a sua atenção para uma ruidosa família de napolitanos, em especial para Nina, a jovem mãe de uma menininha chamada Elena que sempre está acompanhada de sua boneca. Cercada pelos parentes autoritários e imersa nos cuidados com a filha, Nina parece perfeitamente à vontade no papel de mãe e faz Leda se lembrar de si mesma quando jovem e cheia de expectativas. A aproximação das duas, no entanto, desencadeia em Leda uma enxurrada de lembranças da própria vida — e de segredos que ela nunca conseguiu revelar a ninguém.

6. É assim que se perde a guerra do tempo

Entre as cinzas de um mundo em ruínas, uma soldada encontra uma carta que diz: Queime antes de ler.
E assim tem início uma correspondência improvável entre duas agentes de facções rivais travando uma guerra através do tempo e espaço para assegurar o melhor futuro para seus respectivos times. E então, o que começa como uma provocação se transforma em algo mais. Um romance épico que põe em jogo o passado e o futuro.
Se elas forem descobertas, o destino será a morte. Ainda há uma guerra sendo travada, afinal. E alguém precisa vencer.

7. A metamorfose

Franz Kafka é um dos autores mais lidos, analisados e discutidos da literatura mundial após a Primeira Guerra, segundo o professor, ensaísta e tradutor Modesto Carone, não só por ser um autor original e inteligente, mas porque em sua obra encontramos a “imagem mais poderosa e penetrante de nosso mundo vincado pela falsa consciência”. Conhecida por ter seu herói Gregor Samsa metamorfoseado em inseto, esta novela enfoca a existência humana em um mundo que leva os indivíduos à solidão. Com uma narrativa ágil, seduz o leitor por seu rigoroso apuro técnico.

8. A festa da insignificância

O livro acompanha quatro amigos parisienses que vivem numa deriva inócua, característica de uma existência contemporânea esvaziada de sentido. Eles passeiam pelos jardins de Luxemburgo, se encontram numa festa sinistra, constatam que as novas gerações já se esqueceram de quem era Stálin, perguntam-se o que está por trás de uma sociedade que, em vez dos seios ou das pernas, coloca o umbigo no centro do erotismo. Na forma de uma fuga com variações sobre um mesmo tema, Kundera transita com naturalidade entre a Paris de hoje em dia e a União Soviética de outrora, propondo um paralelo entre essas duas épocas. Assim o romance tematiza o pior da civilização e lança luz sobre os problemas mais sérios com muito bom humor e ironia, abraçando a insignificância da existência humana.

9. Volta ao mundo em 80 dias

Phileas Fogg, um inglês rico, metódico e um tanto quanto solitário aposta com seus colegas do clube de jogos que conseguirá dar uma volta ao mundo em apenas 80 dias. Para tal feito, o excêntrico Fogg convida seu fiel empregado Jean Passepartout e juntos viverão muitas aventuras.

10. Sempre vivemos no castelo

Merricat Blackwood vive com a irmã Constance e o tio Julian. Há algum tempo existiam sete membros na família Blackwood, até que uma dose fatal de arsênico colocada no pote de açúcar matou quase todos. Acusada e posteriormente inocentada pelas mortes, Constance volta para a casa da família, onde Merricat a protege da hostilidade dos habitantes da cidade. Os três vivem isolados e felizes, até que o primo Charles resolve fazer uma visita que quebra o frágil equilíbrio encontrado pelas irmãs Blakcwood. Merricat é a única que pressente o iminente perigo desse distúrbio, e fará o que for necessário para proteger Constance. “Sempre vivemos no castelo” leva o leitor a um labirinto sombrio de medo e suspense, um livro perturbador e perverso, onde o isolamento e a neurose são trabalhados com maestria por Shirley Jackson.

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Boas Leituras!

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