Vem ver as dicas literárias dos aniversariantes do mês!
Augusto Cury – O vendedor de sonhos
Um homem maltrapilho e desconhecido tenta impedir que um intelectual se suicide. Um desafio que nem a polícia nem um famoso psiquiatra tinham sido capazes de resolver. Depois de abalá-lo e resgatá-lo, esse homem, de quem ninguém sabe a origem, o nome ou a história, sai proclamando aos quatro ventos que as sociedades modernas se converteram em um hospício global. Com uma eloquência cativante, começa a chamar seguidores para vender sonhos em uma sociedade que deixou de sonhar. Nada tão belo e tão estranho.
Fernanda Montenegro – Prólogo, Ato, Epílogo – Memórias
Em Prólogo, ato, epílogo, Fernanda Montenegro narra suas memórias numa prosa afetiva, cheia de inteligência e sensibilidade. Com sua voz inconfundível, ela coloca no papel a saga de seus antepassados lavradores portugueses, do lado paterno, e pastores sardos, do lado materno. Lidas hoje, são histórias que podem “parecer um folhetim. Ou uma tragédia” ― gêneros que a atriz domina com maestria.
Fernanda encarna o melhor do Brasil. Não surpreende que alguém que passou a vida memorizando textos tenha desenvolvido notável capacidade de rememorar com sutileza fatos ocorridos décadas atrás. A atriz que há anos encanta multidões em palcos e telas pelo mundo agora se mostra uma contadora de histórias de mão-cheia.
Vinicius de Moraes – Todo Amor
Vinicius de Moraes reinventou o amor. O tema parecia velho quando ele aliou a poesia dos livros à música popular, trazendo o amor para o centro das atenções como uma emoção sempre nova. Com organização do poeta Eucanaã Ferraz, Todo amor reúne mais de cem fragmentos ― entre cartas, crônicas, poemas e letras de canção ― que formam um painel admirável e apaixonante. De “Eu sei que vou te amar” até “Canto triste”, o leitor pode observar a enorme variedade de formas que esse sentimento assume na produção do poeta: a alegria, a tristeza, o ciúme, a devoção absoluta, a veneração, o arrependimento, o perdão, o lance cômico e a expectativa do fim.
Carlos Drummond de Andrade – O jardim
O jardim é um espaço de beleza e contemplação. Nada mais natural, então, que ele também seja um tema abordado pela arte: está nas pinturas, esculturas, músicas – e nos poemas. Neste livro, construído a partir de crônicas e poemas de Carlos Drummond de Andrade, o leitor conhece as várias faces do seu jardim: “O jardim, convite à preguiça, exige trabalho infatigável.”; “Jardim apenas, pétalas, presságio.”; “‘Amor’ – eu disse – e floriu uma rosa/ embalsamando a tarde melodiosa/ no canto mais oculto do jardim,/ mas seu perfume não chegou a mim.”. Não bastasse o encantamento dessas palavras, as pinceladas de Atak entram em cena para completar o quadro e fazer desse jardim um convite – para todas as idades – à imaginação e ao desenvolvimento das nossas sensibilidades.
Boas Leituras!