O tempo passa voando e já estamos no signo de Gêmeos ♊ ????
Pensa naquela pessoa bem humorada, que faz amigos com facilidade com pessoas dos mais diversos círculos sociais, esse é o geminiano(a). Muito comunicativos e criativos.
Com uma personalidade versátil e adaptável, mas inquieto por novos desafios, aprendizados e experiências.
Com essas características em mente, selecionamos alguns livros que achamos que o pessoal desse signo pode gostar.
Trinta e Poucos
Mais que qualquer escritor em atividade, Antonio Prata é cultor do gênero -consagrado por gigantes do porte de Rubem Braga, Paulo Mendes Campos, Fernando Sabino e Nelson Rodrigues – que fincou raízes por aqui: a crônica. Pode ser um par de meias, uma semente de mexerica, uma noite maldormida, a compra de um par de óculos, a tentativa de fazer exercícios abdominais. Quanto mais trivial o ponto de partida, mais cheio de sabor é o texto, mais surpreendente é a capacidade de extrair sentido e lirismo da aparente banalidade. Trinta e poucos traz crônicas selecionadas pelo próprio autor a partir de sua coluna na Folha de S.Paulo. Um mosaico com os melhores textos do principal cronista do Brasil.
Memórias Póstumas de Brás Cubas
Não tive filhos, não transmiti a nenhuma criatura o legado da nossa miséria. Com essas palavras, o narrador de Memórias Póstumas de Brás Cubas resume a sua vida. O tom assumido na obra, bem como as técnicas empregadas na composição romanesca, são alguns dos fatores que justificam o lugar de Machado de Assis entre os maiores escritores do século XIX. Neste romance repleto de digressões filosóficas, o escritor se vale da posição privilegiada de Brás Cubas, que, como defunto autor, narra as suas desventuras e revela as contradições da sociedade brasileira do século XIX, por meio de uma análise aprofundada de seus personagens.
Um Conto de Duas Cidades
Dickens embarca aqui em uma emocionante pintura da Revolução Francesa, com a peculiaridade de um olhar estrangeiro.
O aristocrata, o burguês, o camponês, o malandro, o vagabundo. Estão todos ali. De um lado, encontramos personagens como o ex-prisioneiro da Bastilha, doutor Manette; Charles Darnay, o aristocrata que rompe com a família e com sua classe social; o senhor Lorry, a personificação do inglês sistemático e virtuoso; a senhora Defarge, face cruel e impiedosa das jacqueries; o enigmático Sidney Carton, aquele que confere à trama o que ela tem de mais romanesco e sem dúvida um dos grandes personagens da literatura inglesa. Todos eles de personalidades marcantes, na melhor tradição do romance folhetinesco. De outro lado, contrapõe-se a multidão: o povo miserável de Paris e de seus arrabaldes, ora animalizado na pobreza à qual os empurrou uma voraz aristocracia, ora plateia ensandecida do espetáculo dantesco de “La Guillotine”.
Teto para Dois
Eles dividem um apartamento com uma cama só. Ele dorme de dia, ela, à noite. Os dois nunca se encontraram, mas estão prestes a descobrir que, para se sentir em casa, às vezes é preciso jogar as regras pela janela.
Sem nunca terem se encontrado pessoalmente, Leon e Tiffy fecham um contrato de seis meses e passam a resolver as trivialidades do dia a dia por Post-its espalhados pela casa. Mas será que essa solução aparentemente perfeita resiste a um ex-namorado obsessivo, uma namorada ciumenta, um irmão encrencado, dois empregos exigentes e alguns amigos superprotetores?
Boas Leituras!
